A indústria agrícola mudou radicalmente nos últimos 50 anos. Os avanços nas máquinas expandiram a escala, a velocidade e a produtividade dos equipamentos agrícolas, levando a um cultivo mais eficiente de mais terras. Sementes, irrigação e fertilizantes também melhoraram muito, ajudando os agricultores a aumentar a produtividade. Agora, a agricultura está nos primeiros dias de mais uma revolução, no centro da qual estão os dados e a conectividade. Inteligência Artificial, análises, sensores conectados e outras tecnologias emergentes podem aumentar ainda mais os rendimentos, melhorar a eficiência do uso de água e outros insumos em todo o cultivo e criação de animais.

A demanda por alimentos está crescendo ao mesmo tempo que o lado da oferta enfrenta restrições de terras e insumos agrícolas. A população mundial está a caminho de atingir mais de 9 bilhões em 2050, exigindo um aumento correspondente de 70% nas calorias disponíveis para consumo, mesmo com o custo dos insumos necessários para atender a essa demanda.

Em 2030, o abastecimento de água estará 40% aquém das necessidades globais, e os custos crescentes de energia, mão de obra e nutrientes já estão pressionando as margens de lucro. Cerca de um quarto da terra arável está degradada e precisa de restauração significativa antes de poder sustentar novamente as safras em grande escala.

E há crescentes pressões ambientais, como mudanças climáticas e o impacto econômico de eventos climáticos e pressões sociais, incluindo o aumento de práticas agrícolas mais éticas e sustentáveis, como padrões mais elevados para o bem-estar dos animais de fazenda e redução do uso de produtos químicos e água, e melhor aproveitamento de fertilizantes.

Novas oportunidades

Esse cenário abre oportunidades para empresários inovadores ajudarem a resolver problemas com a produção de alimentos e a preservação dos recursos naturais. As chamadas agritechs, startups que com o uso de tecnologia na agricultura têm o objetivo de melhorar a sustentabilidade, eficiência e lucratividade, estão liderando o caminho. Hoje, as agritechs em todo o mundo estão buscando escalar, aproveitando a tecnologia para impactar positivamente o setor.

De acordo com a Venture Capital Platform AgTech, o setor de agritech é uma indústria de US$ 7,8 trilhões, com investimentos que chegam a US$ 2,6 bilhões. Pode-se dizer que a agritech está começando a se popularizar com muitas oportunidades de expansão no setor para os próximos anos.

Uma verdadeira revolução

Segundo o Sebrae, o agronegócio, um dos setores mais importantes da economia brasileira, utiliza há décadas a tecnologia para aumentar a produtividade. Mas, recentemente, uma verdadeira revolução vem alterando o cenário do segmento com a chegada de startups dedicadas a inovar e apresentar soluções disruptivas para questões ligadas à indústria agrícola. Essas iniciativas, conhecidas como agritechs, resolvem problemas, reduzem custos e otimizam esforços.

Um dos grupos dessas startups é a que oferece serviços “antes da porteira”, ligados a todas as atividades necessárias para a produção agrícola, mas que são produzidos fora da fazenda. Muitas vezes, diz respeito aos itens que os produtores rurais precisam adquirir para produzir, como defensivos químicos, fertilizantes, sementes etc.

No setor de fertilizantes, as funcionalidades oferecidas pelas agritechs vão desde a melhor utilização dos insumos no solo até plataformas que conectam compradores e vendedores para que negociem entre si online.

Outra estratégia utilizada pelas agritechs para o desenvolvimento de fertilizantes mais inteligentes é estabelecer parcerias com as grandes indústrias de equipamentos e contar com estruturas de seus centros de teste, como o da Eirich, a fim de otimizar processos e até mesmo produzir lotes experimentais/piloto customizados para atender novas demandas, como melhor produtividade e redução de impacto ao meio ambiente. A partir da formulação ideal de mistura, definida em testes, os chamados fertilizantes inteligentes, com liberação controlada, estão ganhando espaço no agronegócio.

A digitalização do setor agrícola

Conforme a indústria agrícola se digitaliza, novos bolsões de valor provavelmente serão desbloqueados. Até o momento, os fornecedores de insumos que vendem sementes, fertilizantes, pesticidas e equipamentos têm desempenhado um papel crítico no ecossistema de dados por causa de seus laços estreitos com os agricultores, seu próprio conhecimento de agronomia e seu histórico de inovação. Por exemplo, um dos maiores distribuidores de fertilizantes do mundo agora oferece insumos e software que analisa dados de campo para ajudar os agricultores a determinar onde aplicar seus fertilizantes e em que quantidade.

E, para o Latin America Institute of Business, as agritechs prometem aquecer ainda mais o setor. Essas startups cada vez mais vão desenvolver tecnologias individuais (ou em uma combinação de tecnologias) que envolvem equipamentos agrícolas, otimização de sementes e fertilizantes, além de inputs de colheita, irrigação e sensores remotos (incluindo drones).

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