Você divide a sua casa com um cachorro ou um gato? Isso mesmo: divide. Como se diz, “entendedores entenderão”: os amigos de quatro patas em geral “ditam as regras” na casa. E seus tutores nem tentam mudar essa nova estrutura familiar. 

Mas você não precisa se sentir “diferente”. Muito pelo contrário. De acordo com dados da PNS (Pesquisa Nacional de Saúde) divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 46,1% dos domicílios tinham pelo menos um cachorro em 2019. Já os gatos faziam parte de 19,3% dos lares brasileiros.  

Apesar dos cães ainda predominarem os lares brasileiros, os gatos estão ganhando espaço e devem se tornar maioria nos próximos anos. Em entrevista à revista Clínica Veterinária, Leonardo Brandão, coordenador da Comac (Comissão de Animais de Companhia), destaca que “o gato é um animal de entrada para muitas pessoas e famílias. No Nordeste, por exemplo, já há uma predominância dos gatos. Um dos possíveis motivos para isso, além do perfil do animal, é um custo mais baixo mensal. Pela velocidade de crescimento da população de gatos e tendência de urbanização, e menos espaço de moradia, acreditamos que eles vão ser o pet do futuro”. 

Segundo maior mercado do mundo 

Esses números fazem com que o Brasil seja o segundo maior mercado de produtos pets do mundo, segundo uma pesquisa da Euromonitor International. E a pandemia não desacelerou o crescimento do setor, que tinha previsão de fechar 2020 com um faturamento em torno de R$ 37 bilhões. A explicação é simples: além de o Brasil ser o segundo maior mercado pet do mundo, com 5% da fatia do faturamento global – US$ 124,6 bilhões – ficando atrás apenas dos Estados Unidos, as pessoas, isoladas em casa, adotaram mais animais de estimação ou passaram a “mimar” mais os seus pets, com brinquedos,  acessórios, rações premium, rações úmidas e petiscos para cachorro, produtos cuja a fabricação, em especial o segmento premium, demanda de uma pré mistura de alta qualidade, alcançada com excelência pelos misturadores horizontais Eirich . O resultado? Mais investimento naqueles que se tornaram os grandes companheiros do isolamento social e um crescimento de 30% para o setor. 

Brandão destaca que “o ponto importante que eu vejo é que essa recuperação acelerada no terceiro trimestre de 2020 deveu-se a um fator interessante: aparentemente, a reclusão das pessoas em casa e o maior contato com os seus pets fez com que os tutores prestassem mais atenção às suas necessidades, o que pode ser um dos motivos da aceleração do setor”, observa. 

Um levantamento feito pela plataforma de gestão financeira Guiabolso apontou que houve um aumento de quase 10% nas despesas das pessoas com a categoria pet comparando novembro de 2020 com o mesmo mês de 2019. Em valores, o gasto médio saltou de R$ 88,67 em 2019 para R$ 97,04 no penúltimo mês de 2020. Em termos de percentual do total de gastos das pessoas, passou de 1,72% para 1,87% da renda. 

Como atender a esse mercado promissor 

Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), entre 2019 e 2020 o setor de pet food representou 73,3% do faturamento da indústria, seguido por pet vet, com 18,4%, e pet care com 8,3%.  

O setor pet é um mercado altamente competitivo, com a oferta de diversas marcas e variedades de rações, o que obriga as empresas a buscarem cada vez mais o aumento da produtividade, redução de custos e mais qualidade. Os misturadores horizontais Eirich são ideais para a produção de pré-misturas para pet food, agregando materiais de diferentes consistências, e também permitindo a adição de vitaminas, minerais, aminoácidos e probióticos.  

Além disso, a tecnologia de processamento Eirich também oferece a possibilidade de produção de alimentos enlatados, biscoitos, petiscos secos ou semiúmidos e muito mais “delícias” que certamente vão encantar os seus clientes – humanos e pets. Com a grande vantagem de todos os equipamentos poderem ser customizados para atender aos requisitos de suas aplicações.  

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